Hoje foi dia da consulta dos 3 anos da Pipoca mais velha. Por mais que eu goste de ir ao pediatra – eu adoro, acreditem que somos muito bem acompanhados – desde que a Pipoca tem cerca de 1 ano que as idas são acompanhadas de luta para tirar a roupa, luta para pôr a roupa, choro ao ir para a balança, choro para medir a altura e, claro, o clássico “ela fala, mas aqui não diz nada”.
Para fwzer o alinhamento dos chakras, meti um dia de férias e ia já metalizada para choros e birras. Para melhorar, levámos também a Pipoca mais nova, para termos um novo ponto de situação sobre as dificuldades motoras dela.
Na mochilas delas, levámos um brinquedo para a mais nova e 3 livros* para a mais velha. Sempre podia ajudar ao tempo na sala de espera. Nas mudas de roupa – algo que faz parte do arsenal das mochilas dos pais desde que têm um bebé – uma arma secreta: uma camisola do Dumbo, nova, mas que a Pipoca mais velha já vinha pedindo para usar.
Na sala de espera, disse-lhe que para vestir a camisola do Dumbo tinha que se portar bem na consulta. Esteve entretida com os livros até sermos chamados, mas mal entrámos na sala do pediatra ela fechou-se é já ia entrar no esquema de tromba do costume.
Começámos por falar do “dói dói” que ela tem e lá deu para lhe tirar a roupa sem problema e depois falámos dos livros dela e ela esqueceu-se de onde estava e baixou as barreiras. Saímos de lá com ela a querer ficar; enquanto íamos para o carro, ela dizia que queria ir ao médico ou ao doutor 👌😁
Há dias que são mesmo de viragem! Não é que alguma vez ela manifestasse desagrado em ir às consultas, mas desta vez, como já interage e já compreende mais o que a rodeia, correu muito bem.
Sobre a saúde dela, tudo em ordem. Sempre pequena, com 90 cms e 12.2 kg, mas muito ativa e desenvolvida. No plano de desenvolvimento estão as competências ligadas ao raciocínio mais abstrato, a capacidade criativa e novos patamares motores. Se perguntarem à minha filha, ela dirá que o médico disse para andar de trotinete e para fazer pinturas e desenhos. Em grosso modo, ela resume bem a mensagem. É a fase de trabalhar mais conceitos abstratos, de permitir a continuidade da evolução da mente em termos de criatividade e de relacionamento entre conceitos e planos.
Com a irmã também está tudo encaminhado. Ela já se deixa levar à caminhar pelas mãos, mas de uma forma ainda relativamente descoordenada. Até aos 18 meses deve começar a andar, portanto o foco agora é pô-la em pé, apoiada em algo mais alto, que a faça trabalhar a musculatura para se aguentar em pé sozinha, assim como a coordenação. Felizmente neste aspeto temos tido o apoio do infantário, que tem feito um ótimo trabalho – nós a trabalhar em casa (e agora um de nós fora) não conseguimos dar o necessário para o desenvolvimento das nossas filhas. E não há problema em admitir isso, esta situação é difícil para muita gente e pôs muitas famílias numa gestão muito precária. Reabriu o infantário, ambas voltaram e o plano para colocar a Pipoca mais nova a mexer iniciou. Tem evoluído bastante, mas ainda não demonstrou, até ver, interesse em tentar levantar-se, algo que poderia ajudar na evolução para a posição ereta com mais facilidade. Às vezes, o entusiasmo é meio caminho andado. (O que me leva a uma breve nota sobre estar a fazer um curso online de Introdução ao Método Montessori, do qual falarei em breve.)
Fica aqui novamente a recomendação do nosso pediatra, Dr. Manuel Magalhães, que atende nos Lusíadas Porto e no Centro Materno-Infantil do Norte, pelo menos.
* Os livros que levámos foram “Pequeno Azul e Pequeno Amarelo“, “Olá e adeus” e o livro de autocolantes do Cuquedo.
Foto do post: https://unsplash.com/photos/TM0Iw87uiCY
Excelente trabalho. Talvez também lhe interesse o livro de Cindi Angelo ‘Mães de destino’.
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Obrigada pela sugestão 🙂
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