Há cerca de duas semanas, a educadora da Pipoca mais velha partilhou que tinham abordado o livro “O pequeno azul e o pequeno amarelo” (da Editora Kalandraka) em sala e que tinham feito várias atividades baseadas na leitura e interpretação do livro.
Coincidência ou não, a minha irmã tinha o livro em casa e ligou-me a perguntar se nós o tínhamos, sem que tivéssemos falado no assunto. Como não o tínhamos, ofereceu-o à sobrinha que quase todos os dias pega nele para lermos a história umas 5 vezes seguidas.
Este livro, de Leo Leonni, trata, com formas muito simples e coloridas, questões sobre as diferenças e igualdades. É uma forma tão simples de contar uma história íntima de amizade, que começa com a Mamã Azul a sair de casa: “Tenho que sair. Espera por mim em casa”. Mas o Pequeno Azul saiu de casa para procurar o seu melhor amigo, o Pequeno Amarelo na casa da frente.
“A casa estava vazia. Onde estará o Pequeno Amarelo?”
As formas podem ser simples, como duas manchas de tinta, mas a mensagem é poderosa! Quandos os dois amigos se encontram, dão um abraço tão forte que se tornaram verdes! Mas não se aperceberam disso; para eles, continuam iguais e podem brincar e celebrar, tal como se estivessem separados!
Não vos vou contar o resto da história, porque a primeira reação ao lerem este livro será genuína. É um livro muito terno e original, direto ao leitor, e que trata ainda de um tema atual de uma forma plástica e suficientemente descritiva para cativar os pequenos leitores.
É um livro que exalta a amizade, a inocência, a identidade individual e colectiva, ao mesmo tempo que permite aprender sobre as cores e as combinações das mesmas.
Mamã, dá licença? 