O desfralde – parte 3: de volta ao infantário

(Este texto tem um miminho no fim ;))

Na semana passada, as Pipocas voltaram ao infantário e, mesmo dadas as circunstâncias inerentes à Covid-19, foi uma decisão da qual não me arrependo.

Logo no primeiro dia, foi clara a mudança de humor em casa. Ao fim de 4 dias, já se notam diferenças ao nível da motivação e da capacidade de concentração da Pipoca mais velha. Na mais nova, já conseguimos ter melhorias relativamente à motricidade. Queixa-se menos ao estar em pé e já dobra as pernas às vezes, quando está nesta posição. Ainda é cedo para dizer que não há problemas físicos, mas já podemos respirar um pouco melhor.

Aproveitámos o regresso ao infantário para retomar um tema quente: o desfralde. Tinha começado bem, depois piorou e a partir daí decidimos para um pouco as coisas, incentivando sempre a que ela peça para ir à sanita ou ao pote. Ela pede em duas alturas do dia: à noite, antes de deitar, e de manhã, ao acordar. Muito longe a longe, durante a noite, mas a verdade é que muitas das fraldas noturnas estão secas de manhã. No entanto, temos tido a fabulosa tarefa de apanhar cagalhotos no banho, porque nas últimas duas semanas tem sido o momento de aliviar a tripa. Nós falamos com ela, ela vai ao pote ou sanita antes do banho e sabe que não é no banho que se fazem as necessidades. Mas não interessa, lá vem asneira. Cansei disso e de dar cabo dos nervos, por isso não volta a tomar banho de imersão enquanto não perder este impulso. 🙄

Assim, na sexta combinámos com o infantário que levaríamos um calçado lavável (tipo sandálias de piscina ou Crocs, por exemplo), mais vestidos e saias, e cuecas.

Hoje começou a operação Pipi Sequinho. Andou de fralda-cueca mas não deu aviso de nada (aguentou a manhã seca, e mal a levaram à casa-de-banho correu para a sanita, mas não avisou de que tinha vontade ou pediu para ir antes disso). À tarde, já correu como se nada se passasse: tudo feito na fralda. E pronto, assim foi o primeiro dia. Vamos ver como corre para a frente. Pode ser que estando com poucos colegas, também seja mais fácil gerir estas necessidades, até porque acredito que também é um trabalho emocional.

Não obstante, eu e o pai não conseguimos deixar de nos questionar se fizemos alguma coisa de errado pelo caminho, porque ela parecia estar muito motivada e certinha nos primeiros dias e isso mudou drasticamente a partir do terceiro dia. Não ficamos presos a isto, mas não podemos deixar de questionar.

Todas as crianças são diferentes e têm o seu ritmo, pelo que sabemos que, mais cedo ou mais tarde, lá chegaremos.

Qual é a vossa experiência?

 

PS – O miminho: Aproveitem e participem no passatempo que está a decorrer na página de Facebook! 🙂

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