Como já perceberam pelo título, andamos a treinar o desfralde da Pipoca mais velha cá em casa.
Apesar dela já ir à sanita há alguns meses (talvez desde Fevereiro), pedir para ir ou avisar quando tem vontade não fazia parte do currículo.
Tendo ela quase 3 anos, e estando nós em casa, embarcámos nesta missão. Há cuecas giras, há reforço positivo quando ela pede para ir à sanita e tudo corre lindamente nos 2 primeiros dias. A partir daí, tem sido o pesadelo. Não só estamos cansados de limpar o chão a cada meia hora, como os níveis de berraria nesta casa se intensificaram. Isto há quase duas semanas.
Falámos com ela, explicamos a cada vez que ela tem que dizer, tem que ir à sanita ou ao pote, mas nada. Até parece que nos responde para nos calar e nos ignora quando lhe falamos.
Não sei se há alguma palavra desse lado que nos possam dizer que nos anime de alguma forma face a isto, porque neste momento são todos os trabalhos redobrados e já muito pouca margem para lidar com birras.
Vamos continuando até que ela fique sem roupa para vestir? É possível. Hoje, além de mijar o chão 3 vezes, em duas ainda se calou sobre o assunto e numa delas decidiu subir-me para o colo. Agradável, como devem imaginar.
Além do extenuante que é estar na redoma a trabalhar com as mesmas pessoas 24h por dia, ainda nos sentimos uma treta por não conseguirmos cumprir com elas minimamente.
Esta é apenas a parte 1, mas sinto que ainda virá uma parte 2 e uma 3. E espero que seja isto. (Se calhar é este tempo em casa que já me fritou a pipoca 🤦♀️)
Sinto aqui a falta do infantário (assim como em muita coisa, obviamente), porque sempre poderia ter um papel estimulador e positivo. Vendo os colegas de escola a deixar a fralda poderia ajudar a impulsionar esta a fazer o mesmo.
2 thoughts on “O desfralde – parte 1: os rios que limpamos do chão todos os dias”