Aproveito estes raios de sol de domingo para vir ser chata, mais uma vez, sobre um tema que acho de grande importância: a vacinação.
Ora bem, não é que em pleno ano de 2018 anda um surto de sarampo mesmo à porta de nossa casa? Não é algo facilmente ignorado, pois não? Não é coisa que afinal só aconteça nos países do terceiro mundo.
Está controlado, é certo, mas fez-me novamente pensar em todos os caros pais que têm 427 mil razões para não vacinar os seus filhos (e provavelmente si mesmos). São 427 mil razões a mais para discordar, enfim.
Como mãe de uma pequena de quase 9 meses – ainda não vacinada contra o sarampo, portanto – parte da minha preocupação passou por olhar para o meu boletim de vacinas e ver se é quando tinha tomado as doses da inoculação. Tenho uma com 13 meses, tudo tranquilo aí, e uma com 11 anos. OK, 11 anos, na VASPR. Portanto, apesar de ter ali um intervalo grande entre as duas vacinas, tenho alguma proteção contra a doença por isso não estou em grupos de risco.
Atualmente (já há muito tempo caríssimos) a vacinação do sarampo é feita aos 12 meses e 5 anos, nas duas doses da VASPR. Partilho o atual plano nacional de vacinação:
Foi retirado do site da Direção Geral de Saúde, podem ir consultar lá e tirar todas as dúvidas 🙂
Até à vacina da pequena, os cuidados passam por não a levar para os locais considerados como foco da doença e estar atenta a sintomas que possam aparecer.
Se eu não estivesse vacinada ou só tivesse uma dose da vacina, poderia vir a ser chamada para a toma da mesma (ou solicitá-lo no centro de saúde). A toma desta vacina, além de prevenir com uma taxa de sucesso altíssima que fiquemos infetados, previne ainda que andemos por aí a carregar o vírus. 🙂
Portanto, vacinas sim, especialmente quando são as obrigatórias ✌️
Outro exemplo da vacinação a fazer efeito, mas neste caso já da facultativa. A pequenota teve um gastroenterite na semana passada que passou apenas por algum mau estar e pouco apetite uma vez que foi vacinada contra o Rotavírus. Ainda bem que a vacinei 🤘
Bom domingo!
~a
Mamã, dá licença? 
Em relação à vacinação, sendo eu uma pessoa de formação cientifica na área da biologia, não consigo ter outra visão que não seja a favor da inoculação. E sendo pai ainda mais. Será que essas pessoas mal informadas que advogam os malefícios das vacinas já se deram ao trabalho de fazer uma analise estatística – ou Big Data como está tão na moda chamar – que correlacione as pessoas com autismo e que foram vacinadas, e entre as pessoas não vacinadas e que nunca tiveram nenhuma das doenças de modo grave ou fatal para ver, de forma matemática se o risco maior é ter autismo ou simplesmente ficar com sequelas ou mesmo falecer?
E questiono de força mais agressiva, é pior ter um filho vacinado que possa vir a ter autismo (que é completamente irreal e infundado mas façamos o exercício na mesma) – do que ter um filho não vacinado e colocar a sua vida em risco?
Já nem falo na atitude socialmente irresponsável que é, por uma decisão pessoal, por em risco uma comunidade. Espero que a minha filha nunca venha a passar por um doença destas por decisão de outros pais. Porque nesse momento sou capaz de rebentar as trombas desses indivíduos. Afinal, o facto da minha filha estar vacinada não coloca em risco os filhos deles, mas a falta de vacinação deles coloca a minha em risco. Vivemos numa anarquia hoje em dia?
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Eu sou completamente a favor da vacinação, quando estamos especialmente a falar de vacinas com eficácia comprovada e um risco ínfimo (para não dizer nulo).
Não me entra na cabeça não seguir o plano, seja pela saúde da minha filha, seja pela de todos os que nos rodeiam.
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