Mamã, dá licença?

Com as entrada do Verão à porta, está tudo à procura do melhor protetor para os mais pequenos. A verdade é que não é só ni verão nem nos dias mais quentes que devemos ter esta preocupação, seja com os mais pequenos, seja connosco.

Cuidados que devemos ter

Antes de mais, vou só ressalvar que se recomenda o uso dos protetores solares a partir dos 6 meses, mas, como em tudo, impera o bom senso. O foco é que a pele até essa idade não tem tanta resistência à filtragem dos ingredientes que compõem os protetores solares, daí que se aconselhe a sair com os bebés nas horas de menor calor e mais cobertos com roupa clara e fina para não estarem tão expostos. São as recomendações da Associação Americana de Pediatria, que indica que desta forma se reduza a utilização destes produtos às áreas efetivamente expostas ao sol.

Escolher um protetor solar requer algubs cuidados:

• O FPS (fator de proteção) deve ser o mais elevado: 50+;
• Deve ser Mineral ou pelo menos ter a indicação clara de que é indicado para a pele dos bebés;
• Procure a indicação por proteção UVA/UVB;
• Dê preferência a um que seja resistente à água.

O que significa isto?

O FPS (Fator de Proteção Solar) indica a efetividade do protetor solar, ou seja, qual a proteção que nos dá o produto que vamos aplicar.

Quanto mais alto o valor do FPS, maior a proteção que o protetor oferece contra raios UV-B, já que nos oferece. mais tempo protegidos.

O tempo ao certo depende também do nosso fototipo (se temos a pele muito clara, se somos mais morenos), por isso, explicando com laranjas só para ficar mais claro, o valor indica a relação entre o tempo de exposição à luz solar usando o produto sem queimar a pele e o tempo de exposição à luz solar sem se queimar sem proteção.

É mais fácil dar um exemplo:

Um produto com FPS 10 dá em média 10 vezes mais proteção, em tempo, do que nenhuma utilização. Assim, se eu estivesse exposta sem proteção e me começasse a queimar a pele ao fim de 12 minutos, com o protetor FPS 10 retardaria esse momento em 2 horas (12 minutos x FPS 10 = 120 minutos = 2 horas).

Claro que a isto acrescem os cuidados que devemos ter na manutenção da proteção.

A água (mesmo a transpiração) retira pelo menos parte do protetor da nossa pele. Por isso, se vamos à água, temos que aplicar mais protetor. O mesmo para o contacto com as toalhas e a areia.

Assim, o ideal é antes de sairmos de casa, pormos bastante protetor solar em nós e nos mais pequenos, tendo o cuidado de aplicar mesmo em zonas que passem mais despercebidas (como atrás das orelhas e nos pés). Assim, ficamos com isso já tratado e quando chegarmos à praia, à piscina ou onde for, é menos uma tarefa para fazer.

Protetor solar mineral

A existência de minerais como o óxido de zinco e o dióxido de titânio na composição dos protetores solares indica-nos que têm uma maior capacidade de reflexão dos raios solares e, logo, oferecem maior proteção. Neste momento, há poucas marcas que vendam protetores solares adequados para bebés, ou seja FPS 50+ e que sejam minerais. Que eu tenha encontrado, há talvez meia dúzia deles. A boa notícia é que existem e estão à venda em qualquer farmácia ou parafarmácia. Procurem marcas como a Bioderma, Isdin, Avene e Uriage.

Estes protetores são, regra geral, mais grossos e ficam visíveis na pele (ao contrário dos protetores químicos, que são de absorção imediata). A sua ação começa no momento da aplicação, não sendo necessário aguardar a meia hora do costume nos restantes protetores. Mal não faz, mas não é necessário porque a camada que fica na pele já está a fazer o seu trabalho 🙂

 

No próximo post vou dizer-vos qual o protetor que usamos cá em casa 😉

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