No mês passado, a pedido do Pediatra, a Pipoca de 5 anos foi fazer análises ao sangue e urina.
Até a levarmos, passámos uns dias em ansiedade, a pensar como haveríamos de fazer, porque é um procedimento que até a mim me causa nervosismo e mais difícil é quando transmitimos isso aos nossos miúdos.
Optámos por ir ao laboratório mais próximo de casa – não fomos ao centro de saúde propositadamente, porque é bastante mais desorganizado e, por vezes, demorado. Foi o pai com ela, levaram o amiguinho dela, o Parassaurolofo com que ela dorme e que anda sempre com ela pela casa.
No dia anterior, expliquei-lhe que ela ia fazer análises na manhã seguinte e como é que isso se processava: iam pôr-lhe uma fita apertada no braço e ela ia ter que fechar a mão com força, e quando dissessem para abrir, ela abria, e depois era só esperar um bocadinho até porem o penso.
Foram bem atendidos, o que é metade do caminho andado; uma pessoa calma e simpática a tirar-nos sangue ajuda bastante no processo.
O pai pegou nela ao colo e ela pegou no Parassaurolofo; o pai foi-lhe dando pequenos beliscões no braço que não estava a ser picado, e assim a coisa até se passou rápido.
Conselhos? Não tenho para dar. Acho que depende das crianças, mas às minhas filhas prefiro contar o que vai acontecer, sem estar com grandes fantasias, antecipando as dificuldades que daí possam antever.