Na semana passada falava-vos da insistência que temos tido com a Pipoca mais nova para lhe desenvolver o andar. Estamos nós e o infantantário bem empenhados nesta missão de a ajudar a desenvolver e de lhe tirar a preguiça.
Nisto, apercebemo-nos de que ela já se põe de pé sozinha, numa espécie de movimento de varas ao vento, mas já com mais vontade, e que, várias vezes, se distrai e acaba por estar a brincar em pé (junto a qualquer coisa).
Ao contrário da irmã, que se moveu pela nossa confiança – a pô-la frente-a-frente connosco e a incentivá-la a caminhar -, a Pipoca mais nova parece não querer tanto “desempenhar tarefas”. Quer-me parecer que ela vai começar a andar sozinha quando estiver distraída, sem que nenhum de nós esteja a “dar-lhe atenção” (estamos sempre atentos, mas sem estarmos a dizer-lhe para estar de pé ou a “empurrá-la” para caminhar).
É giro como as duas miúdas são tão diferentes.
Por outro lado, temos a fala desta rapariga. Nossa, o que ela conversa!
Há cerca de um ano e meio escrevia-vos sobre a aquisição das primeiras palavras e de como podemos e devemos ajudar nesse desenvolvimento. Sabemos que é quase impossível deixar de comparar as duas raparigas, mas em termos da fala, ambas estão a desenvolver ao seu ritmo, com focos diferentes.
A mais velha era mais virada para os sons dos animais, papá e mamã, etc. A irmã começou com o “não” em várias entoações: o “não” peremptório – quando não quer mesmo alguma coisa, o “não” mais brincalhão, e outros por aí fora. Também diz “já está”, “cucu” e “está, está” (estas três já há algum tempo) e começou há umas semanas com o “papá”. “Mamã” não lhe sai muitas vezes, ,mas não me aborrece nada. Ela sabe distinguir os membros da família e os gatos, por isso a coisa está controlada. Há uns dias também começou a fazer “au au” e a chamar o Mickey e a Minnie, mas não vos sei escrever aqui o que ela diz nesse caso porque não é nada de muito semelhante aos nomes dos amiguinhos 😀