Desde que mudei de emprego – fez 2 meses no dia 25 – que estive a trabalhar fisicamente no escritório praticamente todos os dias.
Foram vários os motivos para isso: ir para um sítio novo, com pessoas novas, ter um cargo de gestão, ter uma função nova para mim, ter uma grande necessidade de aprender rapidamente, entre tantas outras.
Senti-me segura nesse espaço e com essas pessoas; algo que não acontecia antes, mesmo considerando que tinha um regime híbrido. E tem-me ajudado a ter um rotina com pessoas que ainda estou a conhecer e que se dão ao trabalho de o fazerem comigo. 🙂
Continuo a gostar do meu canto remoto, arranjado em Abril do ano passado, e que já me vou passar por bons e maus momentos. É lá que eu posso pôr a música alta, que praguejo, que encontro os meus pontos de concentração mais facilmente.
Claro que com duas “mini consultoras” a coisa rapidamente se torna pouco gerível, mas vou pensar que são só uns dias e que de vez em quando as miúdas lá farão uma aparição para desbloquear conversas nas reuniões.
Os confinamentos (leia-se “fechos da escola”) anteriores foram muito mais stressantes. Não sei se isto já começa a ser outra vez arroz, mas o meu pensamento é em arranjar uma forma de encaixar as coisas no dia – felizmente existe flexibilidade para isso, seja entrando mais cedo, ou retalhando mais a jornada de trabalho. Tudo se faz. (Com jeitinho, pelo meio, ainda faço uma formação qualquer enquanto adormeço as miúdas ou lhes dou o almoço… Ou não 😂)
Ouve-se, principalmente agora que o ano está a terminar, a frase comum “só quero que o ano acabe depressa” – como se a 1 de Janeiro viesse a concretização das coisas que deixámos por fazer ou que só nos atrevemos a pedir porque não se paga imposto sobre isso.
Como não é bem assim, e como este ano não foi fácil (nem o anterior, ou o anterior a esse), eu fico-me apenas pela visão de que vale a pena procurar a clareza. É muito simples (digamos, claro) e ainda assim é uma tão grande tarefa. 🙂