Se há sítio que muitos pais conhecem bem são as urgências dos hospitais. Nós não temos razões de queixa nesse aspeto, já que, até agora, fomos às urgências uma vez por ano apenas. Tudo o resto se tem resolvido com uma chamada ao pediatra, uma consulta com ele ou uma chamada para a linha Saúde 24.
Ontem fomos picar o ponto às urgências, porque a Pipoca mais velha tinha o tornozelo inchado e com uma marca de picada. Além disso tinha sangrado bastante da gengiva.
Fomos atendidos rapidamente – tivemos sorte porque não estava mais ninguém para ser atendido – e em menos de uma hora deapachamo-nos.
Gabo a paciência das duas médicas que estiveram a atender (muito simpáticas também), porque a Pipoca não colaborou um único segundo. Tudo ótimo na sala de espera… Entramos no consultório e berraria o tempo todo. Pelo menos antes de irmos ao hospital, eu e o pai tentámos fazer todos os despistes e observações possíveis. Já sabíamos que ela não tinha dor nem manifestava desconforto ao mexer na zona afetada, etc. Se não fosse isso, iria ser mais complicado… Como é que iam adivinhar se ela estava a berrar de birra ou de dores?
A picada estava feia e inflamada, mas cremos que, com medicação tópica irá passar (estamos a aplicar Fucicort). A Pipoca não se queixa de dor nem de desconforto, apesar de coçar de quando em vez, por isso desenvolvemos o método avançadíssimo da meia da mãe fresca amarrada por cima da zona da picada (o calor não ajuda e a transpiração faz comichão).
Na boca, não vimos nada de grave e não voltou a sangrar. O que nos disseram é que pode ser dos dentes a crescer e que devemos vigiar. Se evoluir para bolhas, mais sangramento ou se ela deixar de comer, voltamos às urgências.
O resto do dia foi descomplicado, com direito a brincar com as avós 😉