Sermos pais de crianças pequenas pode fazer com que nos fechemos nas conchas de pequenos governantes das nossas vidas ou pode fazer com que se abram janelas de oportunidade e do nada sais para jantar com uma amiga.
Foi exatamente o que aconteceu ontem. A Leila Gato, autora do blog em nome próprio, veio de Lisboa ao Porto em trabalho e o jantar surgiu o convite para ir jantar ao Cruel.
Sobre a ementa e o restaurante, temos que afirmar que nos permite explorar os sentidos em escolhas mais consensuais ou mais arriscadas num ambiente agradável. Diria que é mesmo propício a um jantar longo, à conversa.
E foi isso que aconteceu. Ficámos 3 horas no restaurante (sim, fomos expulsas) a comer e a falar de tudo: do trabalho, do que gostamos de fazer, do que gostamos de comer, das memórias da torrada (ide já ler a secção do blog dela sobre torradar e conversar), de filhos, de maleitas, das correrias do dia-a-dia, e de muitos outros temas que já nem me recordo. 🙂
Podia deixar-vos aqui com inveja e baba e tudo mais, mas como aposto que a Leila dará uma opinião mais construtiva e com melhor foto-reportagem, deixo-vos só as únicas fotos que tirei: bochechas de porco coradas, confitadas e grelhadas com batata a murro e salada (à esquerda), e o risotto de cogumelos em alucinação (abaixo). 🍽️
De resto, aconselho-vos a seguirem a Leila e o seu roteiro gastronómico, sempre em boa companhia 🙂
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