A terapia da fala

A nossa filhota mais crescida – agora com 4 anos – começou há cerca de mês e meio a ter sessões de terapia da fala.

Voltando atrás no tempo, quando tivemos a reunião com a Educadora de Infância, ela sugeriu-nos que a Pipoquinha começasse a fazer estas sessões por causa de alguma dificuldade em certos fonemas. Nós já tínhamos identificado em casa – ainda sem certezas do nível de difiuldade para ultrapassar isso – e o que ela nos disse foi que seria mais simples se, proativamente, conseguissemos ter essa ajuda extra neste momento, mas sem necessidade de ser algo urgente. Tudo isto foi confirmado pelo pediatra um par de meses depois, tanto que já estávamos a contar, e foi até o Dr. Manuel Magalhães quem nos deu a referência da Kids 2 Teens, que frequentamos agora.

A pequena (crescida!) está numa fase ainda muito maleável deste tipo de aprendizagens e pareceu-nos bem seguir este caminho. Sabemos que estas evoluções podem ser muito lentas, portanto a começar agora seria para fazer um caminho com paciência.

A verdade é que, após 1 mês e pouco de sessões quase sempre semanais, já notámos evolução. Um dos fonemas – CH – era quase inexistente e foi por aí que a terapeuta, a Mariana, começou.

Na primeira vez que lá fomos, para fazer a avaliação, ela criou logo uma ligação à nossa filha, o que tem ajudado imenso.

Agora, não pensem que isto é tudo trabalho dessas sessões; bem pelo contrário. Nas sessões tanto podemos assistir como ficar cá fora. Tem sido o pai a ir por causa dos horários, e vai fazendo um misto, sendo que nas primeiras ficou a sessão inteira (ou quase inteira) e agora já há sessões em que não entra. O poder entrar ajuda-nos a perceber que exercícios podemos fazer com ela.

A cada sessão, vem um trabalho de casa para fazer (para além o real trabalho de casa que é corrigir, insistir, pedir repetição de sons, etc): tem vindo sempre uma folha com um exercício sobre o som e outra de pintura livre. A folha sobre o som é, por exemplo, para pintar os objetos que tenham o som da chuva, ou para unir objetos com o mesmo som; a folha livre, sem surpresas para nós, são sempre dinossauros para pintar (serve como “mimo” e elo de ligação ;)).

Estamos muito satisfeitos com esta recomendação e com a evolução da pequena – conscientes de que é um trabalho conjunto, constante e que podemos ver alguma “paragem” pelo caminho 😉

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