Este ponto, para além do das missas, talvez esteja a ser do que dá mais que falar desde que o nosso Primeiro Ministro António Costa divulgou as medidas referentes a este confinamento por causa da pandemia.
Confesso que era o tema que mais me preocupava. Como disse há dias, cada um terá a sua opinião e os especialistas melhor ainda poderão dizer. Para mim, era altamente preocupante ter as escolas completamente encerradas. Pelo que tenho visto pela escola das minhas filhas, não é ali o potencial maior de contágio – já não posso dizer o mesmo das filas para os supermercados e padarias, em que o pessoal mal dá 1 metro de distância da pessoa da frente e está sem máscara a fumar, ao telemóvel, a falar para o ar… Mas adiante.
A nossa preocupação era voltar a março, em que estamos duas pessoas trabalhadoras em casa – a trabalhar, como sabem – com duas crianças com menos de 4 anos, que necessitam de atenção constante, que merecem ter essa atenção e cujos pais não conseguem suprir. Podem ter que ir para a escola, mas terão a brincadeira de que precisam com os colegas e que é fundamental para elas, assim como um bom acompanhamento profissional que as ajudará a desenvolverem as suas capacidades.
E mais, nós, pais, fechados em casa, com as preocupações do trabalho, o estar constantemente entre as mesmas paredes e com as mesmas pessoas, frequentemente enclausurados numa rotina que tem tanto de repetitiva como de vã, acabamos por ser mais nocivos do que julgamos (até para nós mesmos). E não é de ânimo leve que digo isto; é por ter visto esta realidade em mim
Até vos digo mais: passam o dia num sítio mais quente do que a nossa casa!
Força a todos! E muita saúde ❤
Mamã, dá licença? 