Atualmente, há um teste que todos querem que venha com resposta negativa: o teste à presença da Sars-Cov-2, mais conhecida por Covid-19.
No sábado passado, fomos informados de um caso positivo na sala da Pipoca mais velha e a partir daí começou o nosso aperto.
No grupo dos pais, vimos toda a gente a receber contactos – uns a irem fazer testes, outros não, mas tudo a cumprir o isolamento. Já nós, nada. A justificação é que a minha filha faltou nessa semana, então não há risco de contágio porque não contactou com a criança infetada. E que tal se pensarmos que ela faltou por estar doente desde o fim-de-semana após ter ido à escola? 🙄🤔
Todo este processo só nos fez sentir que o tratamento é desigual e que ninguém quer saber. O infantário chuta a responsabilidade para a DGS e a DGS nada faz. Melhor: sugeriram que levasse a miúda para o infantário, só precisava de uma declaração médica, e ela ficava noutra sala. Não me fez grande sentido. Até podia ter sido ela o foco da sala, mas em pensaram nisso. Testaram funcionários? Vão ser transparentes connosco? Não me parece. O que importa é entalar os pais, que têm que arranjar declarações médicas para tudo e para nada, nem que seja à mínima dor de barriga, mas ver o que a instituição está a fazer para proteger a comunidade é igual a zero.
Portanto, 400 euros depois e toda uma ginástica com dias de férias depois, aqui estamos nós, sem sinalização para isolamento mas a fazê-lo preventivamente. Foi-se o dinheiro das férias que não estamos a gastar fora, mas ao menos tenho a consciência tranquila. É mais do que muita gente pode dizer.
Agora pensem que estamos ainda em Outubro, no início do Outono, e que o inverno vai ser chato. Estou para ver como é que este sistema deficiente nos vai proteger, seja em termos de saúde pública, seja em termos de parentalidade.