A mãe dorme.

Hoje tivemos uma noite mais chatinha com a Pipoca mais nova. Não sei bem o que a chateou, mas resmungava a cada hora.

O pai foi mais vezes do que eu ao quarto, o que é algo já muito comum nesta casa. Não sei como é nas vossas, mas aquela coisa de “mãe não dorme quando se trata das suas crias” ou “mãe desperta mal a cria começa a chorar” nunca aconteceu nesta casa. Pronto, aconteceu meia dúzia de vezes, vá, desde que nasceu a Pipoca mais velha. O que, em mais de 3 anos não é muito. É nada. Sim, é mesmo nada.

Aqui, é o pai quem as acode a meio da noite; em minha defesa (caso seja necessário argumentar perante algum tribunal especializado na divisão de horas de sono entre os pais), o pai é uma criatura muito mais da noite do que a mãe. A mãe adora a almofada.

A mãe é um daqueles bichinhos que até quer ver um filme, mas já nem sugere nada, porque sabe que adormece 5 minutos depois do genérico. (E ela vive bem assim, depois o pai conta-lhe a história do filme no dia a seguir ou ela vê noutra altura… possivelmente nunca.)

Ela chega à cama e… puff! Eis que dorme. Raramente é o oposto. Também, vejamos, é quem acorda quando o primeiro despertador toca e, se calha de acordar durante a noite com uma da suas crias, dificilmente volta a pegar no sono. Coisa tramada. Assim, as coisas vão-se dividindo de uma forma pouco imposta pelos pais – que talvez mandem uns 10% neste ciclo? Se tanto?

A mãe fica mais com as rotinas do fim do dia: a vinda da escola, o banho (agora menos porque o pai tem horários reduzidos – Obrigada, Covid ❤️), o jantar e a hora de dormir. O pai fica com as noites. já a mãe… A mãe dorme.

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