Hoje, como em vários outros dias, fui a um fraldário mudar a minha filha mais nova. Esse fraldário tem uma salinha ao lado da porta com um sofá para quem precisar de o usar, seja para amamentar ou alimentar os pequenos, seja para os acalmar um pouco. Quem entra no fraldário não consegue ver logo se está gente lá dentro, muito menos nessa sala.
Eis que estou eu lá, na paz, a dar o biberão à minha filha, quando entram uns gunas entre os (digo eu) 13 e os 17/18, e começam a mandar pedaços de madeira dos canteiros exteriores e a dizer “eish, vamos fazer queixa que ninguém limpa isto, um fraldário é estúpido, está mesmo a pedi-las”.
Entretanto, o grandula que ia à frente a fazer o que os mais novos diziam (inteligente, não é?) viu-me, virou costas e saiu – e quase que tropeçou na minha tromba à saída.
Até vos podia perguntar o que acham que está errado nesta situação, mas tudo está errado. O pensamento que me veio à cabeça foi que se, algum dia, vejo as minhas filhas a fazerem tal figura as mando dar a volta ao planeta Terra pelo lado de fora para ponderarem sobre a vida. Tenho pena de não ser uma situação em que pudesse ter alertado os pais destes miúdos – vamos a ver e, às tantas, o exemplo até vem de casa.
O maior apanhou tamanho cagaço quando me viu, que tão depressa não volta a entrar num fraldário 😛