Há uns dias, disse-vos na página que a pequenota andava a fazer umas noites muito curtas e difíceis.
Andamos a despistar tudo, desde pesadelos, terrores noturnos, medo do escuro, fralda suja, roupa desconfortável, jantar demasiado leve, dores de barriga, possível constipação… nada parecia ser a resposta.
Até que anteontem tivemos um momento que passo a descrever como… sabem aquele diploma de “Melhores Pais do Mundo” que nós imaginamos ter pendurados, peça única, na maior parede do nosso quarto? Imaginem agora que ele se destrói, qual obra-prima do Banksy.
Foi algo assim.
De forma simples, há um par de dias caiu-nos a ficha: e se o jantar estiver ok, mas ela tiver na mesma fome passadas 2 horas? Porra. Como é que não pensámos nisto antes? (E foi aqui que vimos o hipotético diploma a desfazer-se em câmara lenta à frente dos nossos olhos.)
Primeira vez em que acorda: 23h15/23h20 (mais coisa, menos coisa). Não volta a adormecer, logo, preparo um biberão. Só tive pena de não ter feito mais leite, porque já não a via sorver o leite com tanta vontade há meses. Não sobrou gotinha, mas no fim ela já bebia a dormir.
Dormiu seguidinho até às 6h e pouco. Mais leitinho. Novamente um biberão vazio. ❤
Sei que me passei um atestado de incompetência, mas permitam-me ficar feliz com o resultado – ainda que tardio. É um pico de crescimento, nada de preocupante.
Não são dores, não é mau feitio (embora pudesse perfeitamente ser, dada a herança), nem é medo de nada. É simplesmente mais apetite.
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