Os 5 anos da Pipoca e uma gripe macaca

Vou contar-vos a história de uma pessoa cheia de boa vontade para escrever uns belos artigos mas que depois não conseguiu fazer coisa nenhuma porque teve um encontro imediato – e prolongado – com a sua cama.

Esta história começa a 29 de Abril, uma segunda-feira como outra qualquer, em que uma comichão me começou a dar na garganta, ao fim do dia. “Nada de especial”, pensou esta vossa amiga, enquanto tomava um Cegripe. As minhas gripes e constipações eram um avistamento raro até ter tido as miúdas. Depois disso, passaram a ser de meio em meio ano, mas coisa rápida, 3 dias e já está.

Portanto, imaginem-me toda fortíssima na terça, já mais atacada, Cegripe no bucho, a pensar “Sem problema, ainda bem que amanhã é feriado, porque passo o dia resguardada, e na quinta estou fina”. Certo? Pois… Errado.

Na tterça a coisa evoluiu como era normal, piorando durante o dia, mas a partir daí foi um circo de febres sem temperatura, falta de apetite, enjoos, dores em todo o lado, um sono interminável, a cabeça sempre a rebentar… Enfim, uma gripe normal é que isto não era de certeza. O quarto mexia-se, imaginem vocês (Não estou a ser literal 😅), e eu até de fazer chichi aumentava as dores de cabeça pelo “esforço”.

A bicheza mandou-me direta para a cama, de onde estive a trabalhar nos outros dias, com esperança de melhorar entretanto. Só no domingo é que me senti um pouco melhor, mas tenham calma que a história não acaba aqui.

No dia anterior, fiquei de ouvido tapado, mas como me assoava a cada 2 minutos, não era nada que nunca tivesse acontecido. Na pior das situações passadas, fiquei assim um par de dias e depois passou naturalmente. Mas vocês já estão a ver onde isto vão dar, não já? Segunda de manhã nem em pé nem sentada conseguia estar. Umas dores acutilantes no ouvido direito, sem posição para estar, a cabeça a rebentar – toca a chamar o médico a casa. Adivinham o que aí vem, certo? Uma otite no fundo do canal auditivo, que já tinha inflamado até cá fora, e toma lá 5 medicamentos diferentes e mais 3 dias de cama para ver se ficas fina.

Segundo o médico, andam aí umas bichezas filhas da mãe – perdão, filhas da Gripe A – a mandar gente para as urgências e que estes dão os sintomas dessas catraias. Quanto a isso, eu já estou fina, mas ainda estou de ouvido tapado e, também segundo o médico a coisa pode demorar a reabrir – até um par de meses 🤦🏼‍♀️

A cchatice, para além de todo o desconforto, é que isto ainda me causa alguma pressão e dores de cabeça (ligeiras, face ao que tive antes) e não tenho praticamente audição nesse ouvido. Sim, estou surda, mouca.

Foi assim que se deram os festejos os 5 aninhos da Pipoca mais pequena, com direito a irmos todos comer um arroz malandro com panados e a irmos ver o filme “O Panda do Kung-fu 4” – escolhido pela aniversariante! Ainda fiz um bolinho 🦄 para nós celebramos cá em casa e o dia passou-se assim. 🌈

Não foi perfeito, e podia ter dado para mais, mas ela esteve feliz, escolheu a roupa a vestir, quis usar as maquilhagens de brincar, ir ao parque (e fomos) e ter o dia à volta dela, mediante o possível. ❤️

É isso que nos importa.

Parabéns, Pipoquinha! 🦄 ❤️

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