Férias com miúdos podem ser mais stressantes do que ficar em casa, mas nós sabemos bem que sair das nossas quatro paredes também é necessário.
Na hora de escolhermos o nosso destino, mas vale sermos realistas e irmos para opções que se encaixem na família que temos.
Desta forma, vamos de certeza conseguir aproveitar melhor 🙂
Nós os dois adoramos viajar. Todos os anos fazíamos umas 3 viagens para fora, tranquilamente. Muitos voos às 6h da manhã e muitos regressos à noite… tudo aquilo que nos ajudasse a passar mais tempo no destino. O tempo nos destinos era maioritariamente passado a calcorrear a cidade e visitar pontos de interesse – sem termos tudo demasiado organizado, mas tentando perceber como ver tudo o que queremos sem perder a experiência da cidade.
Com uma criança as coisas mudam, é verdade, mas isso não significa que deixemos de viajar. Temos que nos adaptar à nossa vida atual 🙂
Quando a pipoquinha tinha 5 meses, fomos de avião até Lisboa. 3 dias, nada de muito elaborado, até porque já conhecemos bem Lisboa. Isto permitiu-nos avaliar como seria a logística de uma viagem. Coisas que já fazemos naturalmente são postas à prova 🙂 Começa com as malas, com o saco da comida da pequena; passa para o parque do aeroporto onde vamos estacionar e a passagem na segurança; o voo e a refeição nesse tempo; a chegada e ida para o alojamento e depois os dias no destino até ao regresso.
Na verdade, começa bem antes: começa quando estamos a escolher as nossas férias. E foi por isso que começámos pela escapadinha a Lisboa. É nestes momentos que os pais se sentem MacGyvers, e com razão 😎
Essa primeira viagem serviu para testaramos as águas e vermos, não só a nossa logística, mas também se a pipoca se queixava no avião. Ser uma viagem tranquila neste aspeto é meio caminho andado. A coisa mais difícil nessa viagem foi mesmo lidar com todas as estações de metro em Lisboa que supostamente são acessíveis mas em que nada funciona. Vergonhoso!
Eu já estava a ressacar uma viagem para fora há quase ano e meio, por isso estava determinada a fazer o que algo para fora desta vez.
Primeiro desafio: o destino
Ao escolhermos, é bom estarmos cientes de vários pontos, como:
- Horários dos voos
- Duração da viagem
- Transportes na cidade / Facilidade de deslocação
- Quanto queremos ver no destino
Nunca me custou apanhar um voo às 6h da manhã, mas será o melhor para a minha filha?
Começámos por ver destinos entre 1 a 3 horas de distância (voos diretos) e depois quais tinham voos de regresso que não fossem à noite. Dos que sobraram, retiramos aqueles onde não queríamos ir (desculpa, Gran Canaria) e aqueles difíceis de calcorrear (nem penses, Carcassonne). Dos sobrantes, começamos a ver quais teriam voos a horas melhores (a meio da manhã, por exemplo) e que fossem em destinos que. pudéssemos estar a visitar tranquilamente a cidade, sem nos penalizarmos por algo ficar por ver.
Assim chegámos ao nosso destino: Valência.
Segundo desafio: alojamento
Bem, na verdade este ponto não foi assim tão difícil de ultrapassar no caso concreto desta viagem. Optámos por ficar num apartamento porque achámos que nos facilita a vida e não nos arrependemos um segundo dessa escolha. Não nos ficou mais caro do que um quarto de hotel e temos as comodidades todas, especialmente a cozinha 🙂 Valência é uma cidade quente, por isso já nos deu jeito recolher um pouco durante o dia e assim fizemos refeições rápidas (aquecer uma sopa para a pipoca é bem mais fácil num fogão do que em banho-maria 😝) e para quem quiser poupar, o jantar cozinhado, sem grandes extravagâncias, fica mais em conta 🙂
Terceiro desafio: visitar a cidade
Nós marcámos esta viagem com um foco realista: sair de casa para visitar um ou dois locais de interesse por dia, andando com tranquilidade.
E assim temos feito. O tempo ainda nos pregou partidas e já apanhámos chuveiros, debaixo de 29 graus, mas tudo tranquilo.
Lembrem-se: são férias; não é uma maratona para ver quem visita mais monumentos.
Estas coisas são importantes acreditem, porque virmos com outro foco pode fazer com que nos frustremos mais do que aproveitemos. No nosso caso, foi importante até para decidir que passe turístico comprar.
Optámos por um passe que, para além dos transportes, tem umas entradas em sítios que achamos que seriam também interessantes para a pequena.
Pensámos: Isto tem 2 entradas em sítios perto do apartamento. Vemos um num dia, e outro no outro.
Conclusão: Fomos ao primeiro e correu tão tranquilamente e que já fomos também ao segundo em seguida. E foi tranquilo na mesma, deu bem para ocupar o resto da tarde, e a Pipoca não se queixou.
Posto isto, ficamos com mais tempo para ver outra zona da cidade. E é esse o plano para hoje 🙂
Como devem imaginar, o dia com um bebé começa cedo, por isso não tarda estamos a dar umas voltas. Deixem as vossas dúvidas, questões e sugestões, que mal possa responder, fá-lo-ei.;)
~a
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