E assim, meio que num instante, meio que depois de longos meses, chegamos a julho! Metade do ano já foi e temos a outra metade para investir no que quisermos.
Junho foi um mês com alguma ansiedade – justificada ou não, é irrelevante – por causa do fim do ano letivo, das primeiras férias grandes da Pipoca mais crescida, da espera pela colocação da irmã na escola pública, de uma ida a Londres com uma amiga minha, de ainda sentir que estou em período de adaptação no meu emprego… muita coisa a acontecer ao mesmo tempo para mim.
Começam as férias escolares
Este ano é novo para nós: até agora éramos os sortudos cuja escola (infantário) fechava apenas na última semana de agosto. Isto era fantástico porque podíamos tirar férias quando nos desse mais jeito ou fosse mais barato sem nos preocuparmos.
Agora, temos a Pipoca mais crescida no 1º ano, o que significa que as férias dela passam a ser desde o fim de junho até meados de setembro. Com isto, vem toda a procura por soluções para um tempo bastante longo em que os pais continuam a ter que trabalhar. Confessem: era ótimo termos todos pelo menos mais uns 15 dias de férias para podermos cobrir melhor esta altura do ano, sem gastarmos o saldo todo para os restantes meses, mas, à falta disso, temos que nos socorrer de campos de férias e ATL para que os nossos pequenos não passem o verão todo fechados em casa a ver os pais a trabalhar, que é o meu caso, ou sem terem sequer essa alternativa.
Aqui, fizemos uma mistura de várias soluções, não só para que a Pipoca possa experimentar coisas diferentes, mas porque também nem todas as soluções que há estão disponíveis em Agosto. Bem, para já está a correr tudo bem, felizmente, e para o ano já vão as duas Pipocas entrar neste ritmo.
A minha dica para quem ainda não entrou nestas andanças é: comecem a procurar informação cedo – e por cedo, digo logo em Maio, se não tiverem antes, porque as vagas voam nos sítios mais em conta e nos outros é caríssimo.
Portal das Matrículas, mais uma vez
Os anos passam, mas o Portal das Matrículas padece sempre de alguma maleita que o impede de funcionar a 100%. No ano passado tive a minha apresentação a este amiguinho e já fiquei preparada para as questões do certificado digital e do cartão de cidadão nem sempre ler. Este ano, dito e feito, o cartão de cidadão não leu, inserimos tudo à pata.
Depois segue-se a espera até sabermos das colocações. No início de junho saem as listas provisórias dos agrupamentos que, par anós só servem para duas coisas: validarem se a vossa candidatura foi bem feita (se foi, o vosso filho deve aparecer em alguma das listas) ou para gerar mais ansiedade. Digo isto porque a lista não confirma nada: se vocês se candidatarem – ou melhor, candidatarem os vossos filhos – a 3 agrupamentos diferentes, e a candidatura estiver correta, ele vai aparecer na lista dos 3 agrupamentos, muito provavelmente. Isto não significa que fique lá colocado, efetivamente, por isso não vos traz descanso nenhum.
Posto isto, chegamos ao prazo de indicação dos resultados e o portal está em baixo durante um par de dias, pelo menos, porque os problemas já vinham de traz. Antes deste prazo, começou a época de matrícula de outros anos e o portal deu o berro. Chegamos a 3 de julho e ninguém consegue ver as colocações ou o estado dos processos. Nas escolas chovem as chamadas, mas elas não sabem de nada, porque também precisam de conseguir aceder ao dito portal.
No dia 5, dois dias depois da data, lá consegui aceder para ver a colocação da minha filha. Na escola ainda não está nada afixado, uma semana depois, mais ou menos), mas no portal aparece como matriculada na escola onde queríamos por isso estamos mais descansados.
Um saltinho a Londres
Eu ainda estou a pensar se escrevo sobre isto num artigo à parte ou se deixo só este pequeno resumo aqui, para não vos maçar. Mas tenho a dizer que foi muito bom ter tido esta possibilidade de ir um fim-de-semana, sem grandes pressas, a uma cidade que adoro, com uma das minhas melhores amigas.

Fomos com um plano alinhado por alto e já saímos de cá com muito cansaço no lombo, sem sabermos que no primeiro dia íamos andar uns 20 quilómetros 🚶♀️ e sem nos queixarmos das pernas! As minhas pernas bem precisavam deste exercício e estar novamente em Londres fez-me sentir à vontade, como se estivesse em casa. 💂♀️

Pela primeira vez, não passei cá o São João e, pela primeira vez, fui de viagem sem as miúdas e sem o marido (sem ser a trabalho, quando trabalhava na Sonae e ia a Lisboa). Foi diferente, soube bem. E, no fim, os três fizeram-me uma grande surpresa e foram buscar-me ao aeroporto! 🤭
