Férias! Férias!
Duas semanas de férias em Agosto, coisa que já não tinha há muitos, muitos anos. Não é de todo a minha altura favorita para tirar férias 😅
Então, primeiro aproveitamos para andar pelo Porto.
Portugal dos Pequenitos ou IKEA? 🤔
Logo na primeira segunda-feira, fomos ao IKEA comprar umas coisinhas de que necessitávamos e as miúdas foram connosco, claro. Escusado será dizer que lhes encheu as medidas e desde então que a mais velha nos tem perguntado “quando é que vamos outra vez à loja dos quartos e casas?” a cada par de dias. Portanto, Ikea 1 – Portugal dos Pequenitos 0.
A parte ainda melhor disto é que nós conseguimos tratar do que queríamos – precisávamos de umas coisas há várias semanas e queríamos ir ver os beliches para as miúdas – e elas brincaram um pouco. Claro que não as largámos à vontadinha lá, mas deu para entrarem e saírem de sítios, verem detalhes que nos teríam escapado e terem feito o test-drive aos beliches.
(Nem vamos falar da parte da cobertura de dinossauros que lá havia e dos vários peluches desses amiguinhos. 🦕🦖)
Galeria da Biodiversidade e a baleia 🐳
Ainda na semana passada, aproveitamos para ir à Galeria da Biodiversidade (na Casa Andresen) e ao Jardim Botânico. A última vez que lá fui ainda não era esta galeria, mas sim um espaço de exposições, mas gostei muito deste investimento. É um museu simples, vê-se em menos de uma horinha e tem 3 ou 4 sítios onde se pode mexer e experimentar.
O ponto alto da visita – e também o impulsionador para lá irmos – foi o esqueleto da baleia, de 15 metros de comprimento, no átrio principal. Este esqueleto de baleia-azul estava há anos arrumado na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, por não caber montado em lado algum, e agora vê finalmente a luz do dia para ser admirado por quem visitar a Galeria.
A visita custou-nos €5 por adulto – as miúdas não pagaram – e no fim ainda demos uma boa volta pelo Jardim Botânico. Agora têm lá uma exposição luminosa chamada Magical Gardens, mas estava ainda tudo desligado. Sobre isso não posso dar a opinião, apenas que não é fácil, em algumas zonas, andar a passar com miúdas por cima de passa-cabos onde deveria ser apenas um agradável jardim. A parte boa é que o jardim tem vários ambientes e faz a ponte para várias histórias de Sophia de Mello Breyner Andresen – ou não fosse esta a casa da escritora e sua família.
Esta Galeria faz parte do Museu de História Natural e Ciência da Universidade do Porto, que tem outro pólo (o Central) na Cordoaria.
Praia quentinha
Férias em Agosto pedem praia, mas pegar nas miúdas para ir a uma praia cheia em Matosinhos ou Gaia, onde ir ao mar nos enregela os ossinhos já não soa tão atraente. Após uma breve exploração sobre praias fluviais, encontrámos a Praia Fluvial da Lomba, no concelho de Gondomar. Fica longe para ir com recorrência – no nosso caso, são mais de 40 kms para cada lado – mas vale a pena ir lá pelo menos uma vez nas férias. Praia calminha, com muito espaço e com areal – coisa que algumas praias fluviais não têm -, bem servida com um bar/cafetaria, com muita coisa por onde escolher (maioritariamente sandes, pastelaria, salgados e gelados, mas dá bem para matar a fome) e com casa-de-banho em condições.
A água é muito mais amena do que na praia marítima e mais límpida – conseguimos ver peixinhos 😉 – e, claro, subtancialmente mais quente do que a água do mar. Recomendo. 🏖️
Caso decidam lá ir, levem €2 para o parque e levem também o tapa-vento. Como é uma zona de “cotovelo” do Rio Douro, o vento muda de direção facilmente. Sendo praia fluvial, apesar de ter areal, este não é muito profundo, por isso é difícil fixar um guarda-sol. Se tiverem um tapa-vento, ajuda bastante com esta situação.
(E ajuda a que não apanhem escaldões como algumas pessoas.)
Na outra margem desta praia existe outra, a Praia Fluvial de Melres. Não fomos para essa por ser mais pequena, mas dá para irem até essa (em termos do nosso caminho, estamos a falar de menos uns 10 kms, quase) e depois atravessarem de barco (€1 por percurso).
Feira do Livro do Porto 📚
Aproveitamos para fazer a nossa peregrinação anual à Feira do Livro e deixar lá uma bela notinha – como tem sido hábito nesta casa 😅
Trouxemos livros para as pequenotas (nas fotos abaixo) e alguns para oferecer. Balanço positivo!
Até ao momento, já estamos a explorar o “Aqui estamos nós” – que já estava na minha lista de desejos das livrarias online – e vamos deixar os outros dois para daqui a uns tempos. Assim damos tempo para ir vendo cada livro a seu tempo, para amadurecer as ideias 😉 A mais nova já andou a brincar com o dela nas férias 😉
Fugimos até Lisboa 🐟
Entrando na segunda semana de férias, achámos que por casa não iríamos fazer grandes planos – infelizmente, apesar de termos cá museus interessantes, a maioria deles tem constrangimentos por causa da Covid-19, o que faz com que os bilhetes fiquem caros para a experiência ser fraca. Futuramente, quando não houver restrições, contamos levar as miúdas a sítios como o Planetário e o Pavilhão da Água.
(O meu pensamento é que se vou pagar um bilhete que é puxado na maioria das coisas, então que seja para ter toda a experiência disponível.)
Assim, e quando já achávamos que nem íamos a lado nenhum, aproveitámos para marcar uma ida a Lisboa. Confesso que foi muito puxada por mim, que já não estava com a minha família de lá desde 2019 e havia muita coisa a conversar, por isso lá fomos nós.
Aqui, o ponto alto foi a ida ao Oceanário – sem surpresas, não é? 🐠 🐡🐙🐧🦀
Os tubarões 🦈 fizeram as delícias da Pipoca mais velha, que já tem vindo a ser fascinada por eles há algum tempo e, quando chegámos à loja pensámos que lá vinha mais um tubarão para casa… mas não! Desta vez veio uma lontra! 🦦
Não é de todo uma visita barata: comprámos os bilhetes online na hora, já que a fila para a bilheteira estava enorme e a online não tinha ninguém, e ficaram pela módica quantia de €48 (a de 4 anos já paga). E depois, claro, a ida à loja onde tudo é caríssimo, para trazer uma memória da visita. Mas bem, como não tínhamos mais planos para elas – ir ao Zoo de Lisboa não foi uma opção – deixámos ali uma bela fatia do salário sem arrependimentos.
Para nós – os pais também merecem visitas para si! – reservamos a visita ao Maat. Giro, mas deixou-me com fome de mais conteúdo!

Nisto já estámos no fim das férias e eu sinto que foi uma lufada de ar fresco poder ter estado com as pessoas com quem estive – porque isto é giro e eu gosto do teletrabalho e da paz que tenho à semana, com aquele jeitinho de convívio duas vezes por semana, mas a verdade é que têm sido sempre as mesmas coisas, semana após semana.
Foram umas férias diferentes e espero que no próximo ano possamos voltar a viajar e a ter férias mais económicas (ou seja, fora da época alta) para podermos passear com a carteira mais descontraída, mas logo se verá 😉
Na segunda voltamos nós ao trabalho e elas à escola, com novos desafios e colegas 😉
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