Devido a uma infeção que me foi detetada nas últimas análises ao sangue, fui encaminhada dos Lusíadas para o CMIN (Centro Materno-Infantil do Norte) para fazer uma amniocentese.
O nome assusta muita gente, e eu não sou exceção. Não contava ter que fazer este exame, nunca o fiz, mas os médicos que tenho encontrado pelo caminho têm sido tranquilizadores (ou pelo menos tentado!).
Assim, aproveito para explicar a quem não sabe o que é a amniocentese, que este é um exame de diagnóstico pré-natal que não é obrigatório, mas, em casos específicos auxilia ao despiste de algumas doenças através da colheita de uma amostra de líquido amniótico.
Analisam-se componentes genéticos, entre outros. No meu caso, entre outras coisas, ficaremos a saber se o bebé terá sido infetado pelo vírus que eu apanhei (direi mais sobre o vírus em questão noutro post).
Normalmente é solicitado quando há sinal de alarme durante o primeiro trimestre – seja nas análises, no rastreio da trissomia ou na ecografia morfológica. E é feito já pelas 16-18 semanas porque já há uma bolsa amniótica grande o suficiente e bem preenchida com líquido para que seja feita a recolha sem causar danos no bebé.
Naturalmente, sendo um exame invasivo, também se desaconselha que o faça que quem tenha placenta prévia, historial de partos prematuros ou tenha o tecido do colo do útero fraco. Mas isto os obstetras sabem, ok?
Tanto quanto me explicaram, antes de avançar com a recolha do líquido, é feita uma ecografia (como as das consultas de rotina no obstetra – pelo menos eu tenho sempre) para ver onde e em que posição estão o bebé e a placenta.
Só depois é que entra uma agulha longa e fina (disseram-me 😛 mas só acredito quando vir) para recolher o líquido da bolsa amniótica. Consta que é como tirar sangue, mas dói um pouco mais (segundo o meu médico é mais desconfortável do que doloroso). Depois disso, é como qualquer análise ao sangue: vai a amostra para um laboratório e passados uns dias vem o resultado.
Confesso que não sou pessoa de me sentir confortável com agulhas e muito menos com toda a necessidade de repouso que terei que ter nos 2 dias seguintes. Mas é como tudo: é conselho médico, por isso há quem nem sinta necessidade, como há quem tenta tido outros problemas, secundários (desconfortos associados ao exame).
Sabe-se que o maior risco do exame é o aborto espontâneo – mas toda a gente me tranquiliza e diz que atualmente é raro acontecer porque se sabe bem onde está o bebé durante o exame e a agulha é fina, para um exame tão rápido. Mas não se descarta logo que possa acontecer, certo?
O importante mesmo é tentar estar o mais tranquila possível no momento do exame. E esperar que o resultado seja o mais positivo possível para o nosso caso.
~a
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